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O encontro foi
realizado no centro de formação de professores, como parte da série de
formações continuadas que vem sendo ofertada. Com isso, a CRIE busca
sensibilizar ainda mais a categoria e ampliar os conhecimentos dos docentes
para melhorar o desenvolvimento dos alunos, observando a limitação de cada um. Para
subsidiar os estudos, os participantes receberam a Cartilha "TDAH -
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade - uma conversa com
educadores” on line para estudo e pesquisa na área. As formações são realizadas
a cada sexta-feira, sempre com um tema diferente.
Quem ministrou a
formação foi Margareth Carvalho, mestre em Educação e pós graduanda em
Neuropsicologia. De acordo com ela, não há nenhuma Lei que ampare o atendimento
destes alunos de forma diferenciada nas instituições de ensino, salvo no município
do Rio de Janeiro, que possui legislação própria sobre o tema. Uma das metas do
Núcleo de Atendimento Institucional com TDAH do CRIE é ter subsídios para
propor, na Câmara Municipal de Belém, uma lei que ofereça o suporte necessário
aos alunos com TDAH nas escolas, oficializando, assim, o atendimento.
Não há, nas escolas
municipais, um número total de alunos que apresentam o transtorno, porém,
levantamentos extraoficiais apontam um número considerável de crianças com o
transtorno. “Na verdade o aluno com TDAH não é uma demanda da educação
especial, mas nós, por meio do CRIE, os acolhemos e, por meio das formações,
orientamos os professores das Salas de Recursos Multifuncionais que estão mais
próximos deles pra saber quem é esse aluno, como funciona o transtorno e, a
partir disso, orientamos as estratégias para melhor atendê-los”, ressaltou.
Um estudo feito
pelo CRIE em parceria com a Universidade Federal do Pará produzirá uma pesquisa
epidemiológica que usa instrumentos específicos para o diagnóstico do aluno
TDHA. Após a finalização do levantamento, as informações serão comparadas com
os estudos que estão sendo feitos em São Luís, no estado do Maranhão, para
avaliar a presença do transtorno e as condições em que se dão em ambos os
locais.
Para os profissionais,
a formação é uma oportunidade de qualificar o atendimento. “Essas formações
trazem um benefício muito grande pra todos que trabalham nas salas de recursos
porque há uma riqueza enorme de conteúdo. Coisas que nem os livros e nem a
academia ensinam a gente aprende com a experiência diária e nas formações”,
afirmou a professora das Salas de Recursos Multifuncionais do distrito do
Entroncamento, Iolanda Corrêa.
Texto: Aline
SaavedraFoto: Tássia Barros – ComusSecretaria Municipal de Educação (SEMEC)
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