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“Antigamente as pessoas tinham muito preconceito, eu
mesmo tive dificuldades. As crianças falavam mal dele. Hoje, as outras crianças
o ajudam, ensinam ele, já tem todo um respeito”, afirmou Socorro. E quanto à
conquista do filho, a mãe emocionada não esconde a felicidade. “Eu me sinto
muito feliz e agradeço muito a Deus por ele ter conseguido. Quando nós chegamos
lá, as outras pessoas falaram que ele era muito pequeno e que não ia conseguir,
e ele conseguiu”, concluiu.
Esta não é a primeira vez que os alunos do projeto sobem
ao pódio. Em agosto do ano passado onze deles participaram dos VII Jogos
Paralímpicos Escolares do Pará, realizados no Estádio Olímpico do Pará. O
resultado dos alunos na disputa resultou em um total de 13 medalhas, sendo 11
de ouro, uma de prata e uma de bronze. Para Bruno, tanto as histórias
de superação quanto o número de medalhas não vão parar de crescer. “Eu estou
feliz. Ganhei mais uma medalha e hoje tive até torcida. Agora já são cinco.
Quero mais”, disse.
O projeto Talentos Paralímpicos tem o objetivo de
favorecer a inclusão educacional através do esporte. A equipe, composta pelos
fisioterapeutas Paulo Douglas Andrade e Lídia Gonçalves, e pelo professor de
Educação Física Wesllem Lisboa, atua avaliando os alunos, dividindo as escolas
por distritos e analisando aqueles que possuem maior potencial. Além do
atendimento esportivo, oferecido duas vezes na semana no Campus III da Uepa, os
alunos também participam de atividades físicas e recreativas dentro das
escolas.
“O projeto está sendo muito positivo. Com as poucas
crianças que a gente tem nós já conseguimos bons resultados em termos de
inclusão e participação em outras atividades na escola. Creio que o projeto
ainda esteja engatinhando, mas já é possível perceber que estamos no caminho
certo”, avalia o coordenador Paulo Douglas Andrade.
Texto:
Aline Saavedra
Foto: Ascom Semec
Secretaria Municipal de Educação (SEMEC)
Foto: Ascom Semec
Secretaria Municipal de Educação (SEMEC)
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